Agentes penitenciários conseguiram invadir o prédio da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (3). A invasão ocorreu durante sessão da comissão especial da reforma da Previdência.
A invasão durou cerca de 30 minutos e resultou na suspensão da sessão, na qual os deputados já tinham aprovado o texto-base do projeto. Após a saída dos manifestantes, os deputados também deixaram a comissão e a votação do texto ficará para a semana que vem.
Após conseguirem invadir o prédio, os agentes penitenciários derrubaram o detector de metal da entrada do Anexo 2 da Câmara.
Para tentar conter os manifestantes, a polícia legislativa usou spray de pimenta e soltou bombas de efeito moral, mas, mesmo assim, os agentes conseguiram ter acesso ao plenário.
Nas imagens, é possível ver um dos manifestantes atirando uma bomba na direção de policiais legislativos e de seguranças da Câmara, que estavam em um dos corredores de acesso às comissões, local onde a reunião da reforma da Previdência era realizado.
Segundo a polícia legislativa, a bomba utilizada pelos manifestantes é chamada de "bomba de luz e som" e só poderia ter sido utilizada em um local aberto.
Nesta quinta, o vice-presidente da Casa, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), anunciou que a polícia legislativa vai instaurar inquérito para apurar a invasão ocorrida durante a sessão.
O peemedebista afirmou que a Câmara "repudia" o ato de protesto do grupo de profissionais que atuam na segurança dos presídios e que a Casa “não vai tolerar o cerceamento de seus trabalhos a partir de métodos violentos e desordeiros”.
Fonte:G.News