Presidente Temer disse nesta quinta-feira (25) que pedirá à Justiça que responsabilize as centrais sindicais pelos atos de vandalismo registrados nesta quarta (24) durante a manifestação na Esplanada dos Ministérios contra o seu governo.
Enquanto o protesto ocorria, o presidente Michel Temer chegou a determinar que as Forças Armadas ocupassem a região para a chamada garantia da lei e da ordem (GLO). O decreto de Temer, considerado uma "medida extrema" pelo governo do Distrito Federal, foi revogado na manhã desta quinta.
O protesto foi convocado por entidades como Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Geral dos Trabalhadores (UGT)
Em nota, a AGU informou que aguarda um levantamento dos ministérios sobre os prejuízos causados durante a manifestação. Com esse cálculo, diz o órgão do governo, irá "ajuizar ação que vai cobrar o ressarcimento aos cofres públicos contra os organizadores, ou seja, as centrais sindicais".
Versão das centrais
Em nota, o presidente da UGT, Ricardo Patah, condenou os atos de vandalismo e violência na manifestação mas reiterou o posicionamento contra as reformas do governo.
"A nossa central respeita as autoridades, os poderes constituídos, as instituições republicanas e os bens públicos e privados”, escreveu Patah. “Foi com esse espírito que a UGT participou da manifestação de ontem [quarta], realizada em Brasília por trabalhadores de todo o Brasil", declarou.