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SEM LULA, É A VEZ DE BOLSONARO
POLÍTICA
Publicado em 29/06/2018

O pré-candidato do PSL à Presidência da República, deputado Jair Bolsonaro, lidera a corrida pelo Palácio do Planalto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 17 por cento das intenções de voto, seguido de Marina Silva (Rede), com 13 por cento, mostrou pesquisa CNI/Ibope nesta quinta-feira, que também aponta espaço para crescimento dos candidatos com estrutura partidária em cima dos votos brancos e nulos e dos indecisos.

Como a margem e erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, a distância entre Bolsonaro e Marina significa que eles estão no limite do empate técnico, explica o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

“Eu diria tranquilamente que Jair Bolsonaro está na frente de Marina, mas o que acontece, a gente precisa trabalhar com margem de erro”, explicou Fonseca a jornalistas.

“A gente usa o termo tecnicamente empatados, no limite da margem de erro, mas de fato você tem, pela pesquisa, Jair Bolsonaro na frente, Marina em segundo, seguidos por Ciro Gomes e Geraldo Alckmin”, disse, referindo-se ao cenário que não considera Lula como candidato.

Neste cenário, também encontram-se em empate técnico Ciro (PDT), com 8 por cento, e Alckmin (PSDB), com 6 por cento. A situação de empate técnico se repete entre o tucano e o senador Alvaro Dias (Podemos), que tem 3 por cento.

Candidato do PT no cenário sem Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, aparece com apenas 2 por cento.

Já no levantamento que traz Lula como candidato, o ex-presidente lidera com 33 por cento, seguido por Bolsonaro (15 por cento), Marina (7 por cento), Ciro (4 por cento), Alckmin (4 por cento) e Alvaro Dias (2 por cento).

Preso desde o dia 7 de abril para cumprir pena após ter sido condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá, no litoral paulista, o ex-presidente deve ficar impedido de concorrer devido à Lei da Ficha Limpa. O petista alega inocência e ser alvo de uma perseguição política justamente para impedi-lo de concorrer.

 

Fonte:Agência Reuters

 

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